domingo, maio 18, 2008

Momento



O riso que ecoa no jardim das páginas mortas,
brancas, frias, imensas como rios parados,
é apenas um sopro de saudade reencontrado na madrugada.
O pequeno infinito que assim passou,
Sem mapa, sem cor,
Apenas infinito, fez-se agora,
Momento deslizando lento,
Doendo, num pássaro cantando nas páginas agora vivas
De um novo dia!