sexta-feira, junho 27, 2008

Caos/mandala...



Habito o adeus neste crescente e quase único momento.
São segundos de eternidade, eternamente vulneráveis.
Numa realidade feita de vento, esgrimida em combates e décadas.
E de repente, refugiada no momento,
total, pleno,
a saudade na fronteira espreitando,
ameaçando a invasão.
O adeus
que se tornou companheiro de refúgio dando as mãos,
escuras, abençoadas.
O adeus
que toca Deus
numa esperança cruzada em afagos e diálogos.
E o exemplo do caos depois de uma mandala.
Adeus...
a Deus!!!