Impermanência...
É dia de ser noite. É hora de não ter tempo.
É a saída quando ainda não sei por onde entrar.
É o mar em chamas que corre devagar!
É a minha vez quando já não há lugar.
É um lugar infinito neste grão de areia que ficou a voar!
É uma mão vazia que apenas soube amar.
É um olhar que de tão cego continua a procurar!
Talvez o tempo se esqueça das horas onde a minha alma morava
ou quem sabe dos minutos onde a ternura descansava!
É este o segundo que faz de mim rio fluido em mutação, vivo…
Nunca serei lago!!!
2 Comments:
e o tempo sempre a embrulhar o teu poema... só preciso trazer o café... tens o teu leitmotiv :)
belíssimo...
assim como a fotografia... soberba!
Beijinho
Belíssimo!
Uma fotografia maravilhosa, como nos habituou, acompanhada de um poema, com uma profundidade espantosa sobre o Universo... e a Impermanência, que tudo abarca.
Beijinhos,
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