quinta-feira, agosto 28, 2008

Da morte dos girassóis

Nascem as memórias, em jorros coloridos que se colam às pétalas. São agora borboletas de espanto, em leito de morte.



E voam todos os amarelos húmidos, sedentos, rente às memórias, buscando um céu.
O céu dos girassóis!



Há ainda laivos de zunidos, vozes de outrora, que segredam mantras adocicados, finalmente desvendados. É a direcção do horizonte, onde se amputam todas as mentiras!
Chora-se a seiva em gargalhadas da alma.



São excessivas todas as mortes, mesmo, as dos girassóis!!!


3 Comments:

Blogger Zé Miguel Gomes said...

São o renascer para outros sóis...

Fica bem,
Miguel

2:07 da tarde  
Blogger Pan said...

Não há morte sem ressurreição. Mesmo se Deus não fala. É a lei da Natureza imensa e forte.

Bonito o que escreveste. :)

7:47 da tarde  
Blogger teresa g. said...

A libertação dos girassóis!

As tuas fotos são sempre lindíssimas, sem nenhuma necessidade de nomes ;)

6:38 da tarde  

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