De cá para lá...

Preso em mim… este continente, onde partidas e chegadas olvidam o adeus.
São as profundas fendas deste meu chão à deriva, razão maior, para soltar dragões, presos há milénios nas cavernas do tempo.
Mas circulam livres as mãos abertas, que se prendem no convite dos gestos imprecisos da folhagem. São tuas as palavras que desconheço, e parto, enfim, rumo a outro mundo, na ânsia de um tesouro.
De cá para lá… há um mar que se tem de atravessar…