sexta-feira, junho 27, 2008

Caos/mandala...



Habito o adeus neste crescente e quase único momento.
São segundos de eternidade, eternamente vulneráveis.
Numa realidade feita de vento, esgrimida em combates e décadas.
E de repente, refugiada no momento,
total, pleno,
a saudade na fronteira espreitando,
ameaçando a invasão.
O adeus
que se tornou companheiro de refúgio dando as mãos,
escuras, abençoadas.
O adeus
que toca Deus
numa esperança cruzada em afagos e diálogos.
E o exemplo do caos depois de uma mandala.
Adeus...
a Deus!!!

quarta-feira, junho 25, 2008

Tardes verdes



Há nas tardes verdes
sombras oscilantes que me tornam raíz
e me conduzem docemente pelo centro da terra.
Âmago,
Âncora,
Voz esvoaçante
Que me prende
e
Preenche
Há nesse jogo constante de luz e verde,
O meu céu
O meu mar
O meu graal
Encontrado
Afirmado

quinta-feira, junho 12, 2008