segunda-feira, setembro 25, 2006
segunda-feira, setembro 11, 2006
Numa floresta fantasma...

São talvez as folhas, sonhos verdes que deambulam num vaivém constante, entre esta e aquela tua margem escarpada e assombrada. Voam leves em Outonos calmos e poisam docemente tornando real tão impossível viagem. De tal visão sonhada, fazem os ventos maior aventura, e numa cruzada, por vezes desesperada, sopram tudo numa amálgama. E volta o sono e o sonho. Daqui para mim. Por dentro de ti. Numa floresta fantasma...
domingo, setembro 10, 2006
sexta-feira, setembro 08, 2006
domingo, setembro 03, 2006
Mas é sempre possível que alguém sem saber parta um dia!

Alguém! Cuja voz desliza em passos melódicos de conversas mansas. Em mim!
Alguém! Que do fundo do tempo ainda teça grinaldas para dias de festa apenas sonhados. Aqui!
Alguém! No fim do futuro, saltando a ponte para as estrelas amadas em céus gigantes por detrás do nada. Por mim!
Alguém! Da troca forçada fazia o caminho sempre intuindo contornos sabidos. Além!
De lá para cá, uma rua cinzenta tingida à pressa numa memória esquecida em busca de brisa.
Parece tarde ao amanhecer em terras estranhas! Parece cedo no rosto que passa e depressa se afasta. Parece longe, sem horizonte nos olhos cansados aqui ao lado! Parece perto no adeus repetido que acena do barco!
Mas é sempre possível que alguém sem saber parta um dia! E o nunca que ninguém sonhou tornou-se magia!