É a minha alma calada...

Calo a minha voz sempre que um chilreio me sobrevoa.
E deixo minha concha aberta para que o silêncio se acomode.
No espanto de mil olhos descubro o tamanho do infinito.
Sou agora big bang informe contendo em si todos os moldes.
É a minha alma calada que de mim não tem nada,
agora sem começo nem fim!
Aquela outra que de mim tem o rosto, ficou lá longe repleta de palavras…